segunda-feira, 26 de agosto de 2013

UM TEMPO DE TRANSIÇÃO

UM TEMPO DE TRANSIÇÃO
Mensagem de Julie Redstone
26 de Agosto de 2013


A assinatura do que iria se opor à luz e ao amor hoje, não é apenas um conflito, mas o conflito entre irmãos. É a força da desunião expressando-se como hostilidade e medo entre aqueles que são semelhantes ao outro.

Ao olharmos ao redor do mundo, observando o conflito em muitos lugares, buscar a esperança em nossos próprios corações e desejar difundir a paz através de nossa própria paz, é isto que deve ser entendido. A luz que busca se expandir no mundo deve primeiro passar por um período em que ela se separa e torna consciente aquilo que não é luz.

Não se pode unificar tudo no domínio da paz e do amor, sem primeiro remover o que é diferente de si mesmo, e não se pode remover o que é diferente de si mesmo sem que esta diferença se torne consciente de uma forma que não tenha sido possível antes.

Houve guerras e conflitos no cenário mundial que trouxe extrema dificuldade e tragédia para muitos. Isto tem sido verdade ao longo da história humana. No entanto, a assinatura do que se oporia à luz e ao amor hoje, não é apenas um conflito, mas o conflito entre irmãos. É a força da desunião, expressando-se como hostilidade e medo entre aqueles que são semelhantes entre si – cidadãos de uma nação, membros da mesma fé, vizinhos dentro de uma mesma comunidade.

É o uso de armas que simboliza a reação estridente das trevas contra a expansão da luz, que cria o sentimento de hostilidade, que polariza corações e mentes, de modo que nenhum sentimento de união pareça possível ou até mesmo desejável. Esta inimizade então leva à projeção do medo no “outro”, e a violência que se segue é um resultado desta projeção.

Vimos esta força de desunião e de sectarismo em uma variedade de situações agora, todas as quais estão relacionadas umas com as outras: Turquia, Brasil, Síria, Egito. Nestes locais, vimos protestos civis cujos objetivos eram inicialmente pacíficos, transformarem-se em algo que se tornou violento, por causa da oposição que estes protestos produziram.

No Brasil, a adesão do governo a algumas exigências dos manifestantes parece ter acalmado a situação. Mas, em outros lugares, e mais ainda hoje na Síria, a força do medo que leva à projeção e ao ódio, já tomou as vidas de dezenas de milhares, com milhões deslocados de suas casas e meios de subsistência.

Amados, estas situações, embora diferentes em muitos aspectos, não são diferentes em termos de energia. A energia do partidarismo que estimula a polarização em uma sociedade, de modo que pareça que não há caminho de volta para se tornar um povo – esta energia está em ascensão. E é devido ao estágio que estamos da separação da luz das trevas e do coração do seu próprio amor e da humanidade, que estamos testemunhando estes efeitos atuais.

A força contrária a este fenômeno é e sempre foi, a disposição das pessoas em todos os lugares – em suas próprias vidas individuais– de seguir o princípio do amor acima do medo. Pois o princípio do amor que valoriza a união, a compaixão e o respeito por todos, permite que aqueles cujos pontos de vista pareçam irreconciliáveis, que encontrem um meio de aproximação. No entanto, há forças operando que parecem hoje ser opostas ao amor, e elas devem ser neutralizadas por aquilo, dentro de nós, que não irá ceder a estas forças.

A esperança para o mundo deve estar baseada na compreensão de que o que parece ser uma invasão das trevas está ocorrendo por causa da expansão subjacente da luz e pelo maior desejo das pessoas em toda parte de expressar a verdade sagrada de quem elas são. É esta expansão da verdade, provocada pela luz, que é a força operante aqui, e embora a escuridão possa ocultar isto por algum tempo, fazendo-a parecer que não está presente sob qualquer condição, é a luz que é o agente da mudança para os indivíduos e para o mundo.

Preces do coração para o sofrimento do mundo e por aqueles em conflito, são uma forma de ajudar na atual situação. Viver de acordo com os princípios da luz e do amor e manter um ponto âncora em si mesmo, de modo que as motivações que não sejam cheias de luz, não sejam colocadas em prática, é também importante. Pois o que é individual é também coletivo, e não há um ser humano que não tenha uma influência no todo. Isto deve ser lembrado quando sentirem que são apenas uma pessoa.

Este período de conflitos pode continuar por algum tempo. No entanto, aqueles que estiverem abertos, mesmo no meio disto, perceberão que os seus próprios corações estão alcançando mais amor, aceitando mais a Deus, cuidando mais dos outros e da Terra. Pois a Luz de Deus está fazendo o seu trabalho em cada coração, e embora os efeitos disto possam não ser ainda visíveis no cenário mundial, eles são frequentemente visíveis no próprio coração e nos anseios que têm cada vez mais, um espaço na consciência.

Que este tempo de transição para a Terra e para todas as almas que nela habitam seja abençoado.

Que todos possam ser abençoados na Luz de Deus.

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