ROMPENDO O RUIM
Por Yehuda Berg
8 a 14 de dezembro de 2013
Não existe essa coisa de “ruim”. Não realmente.
Pelo menos, não no contexto da Kabbalah.
À primeira vista, esse pode ser um conceito chocante, mas ele também pode ser encarado como um grande alívio e como uma inspiração para nós.
Os kabalistas ensinam que o caminho para a realização ocorre quando pegamos qualquer uma das nossas negatividades, tais como egoísmo, raiva, inveja ou ódio e as transformamos na natureza do Criador – em qualidades como amor incondicional e compartilhar.
Quando alinhamos nossa consciência e nossas ações com esta infinita força de compartilhar, acessamos a plenitude e as bênçãos incomensuráveis que o Criador deseja nos conceder.
Infelizmente, quando começamos a encarar de verdade nossa negatividade, isso pode parecer uma tarefa assustadora. Todos nós temos muito a trabalhar e sentimos, se é que já não sabemos, que podemos melhorar.
Na verdade, alguns de nós gravitamos naturalmente no sentido de focar nos aspectos negativos do nosso comportamento. Somos nossos críticos mais ferrenhos. Enxergamos nossos erros e falhas de caráter como “ruins” ou como algo de que devamos nos envergonhar.
Essa linha de pensamento, no entanto, é uma total perda de foco.
Se a realização é obtida ao transformarmos nossa negatividade em positividade, então, quanto mais negatividade tivermos, tanto mais realizados poderemos nos tornar potencialmente.
E por falar nisso, eis aqui uma verdade secreta universal: só enxergar sua negatividade já é meio caminho andado para vencer a batalha!
A fim de encontrar todo o bem que se acha profundamente enterrado dentro de nós, primeiro temos que descobrir as partes opostas da nossa natureza. Então, podemos fazer com que essa bondade se manifeste em nossas vidas, através da nossa própria transformação.
Jamais se sinta mal com você mesmo.
Você não tem nada de que se envergonhar.
Cada um possui seu próprio conjunto de defeitos, especialmente designados para si.
E todos nós cometemos erros.
Nossos atributos negativos são como pedaços de carvão, à espera de que os transformemos em diamantes.
É assim que merecemos alcançar a realização.
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