quarta-feira, 17 de junho de 2015

SATHYA SAI BABA - DE 01 A 07.06.2015

01.06.2015

Os alunos de hoje estão cegos para a meta da vida. Alguns alunos nem sequer sentem a dor de não saber o propósito da vida. Apenas um em um milhão ou em dez milhões se esforça para perceber a essência da vida. Este esforço é o trampolim para a realização do propósito da vida. Muitas pessoas acham que a aquisição de alimentos, roupas, abrigo, riqueza, conveniências e confortos constitui a própria finalidade da vida. A vida continua a ser uma tragédia, enquanto se labuta sob este tipo de ilusão. No dia em que se percebe o propósito da vida, sofre-se uma transformação total, de vedana (agonia) para nirvedana (libertação da dor). Quando uma pessoa se torna consciente da luz, adquire sabedoria e percebe o sentido da existência, é transportado da agonia ao êxtase. Cada fragmento de aprendizagem deve ser baseado na fundação de princípios éticos, retos e espirituais. Educação que não é fundada sobre estes, deslizará ao chão e se tornará inútil. (Sutra Vahini, capítulo 5) 



02.06.2015

Do ponto de vista do que se alcança ao final da jornada, não existe diferença entre uma alma liberta (jivanmukta) e um devoto; ambos estão além do ego (ahamkara), da natureza (prakriti) com seus três atributos ou gunas e das regras e regulamentos (Dharma) que governam a fase da vida (varna-ashrama). Os corações de tais seres estarão cheios de compaixão e preenchidos com o desejo de fazer o bem ao mundo. Sua bem-aventurança divina nasce da unidade que os impele a agir desta forma. Eles não têm desejos, pois o desejos são produtos de sentimentos de 'eu' e 'meu'. Somente após esses desejos serem arrancados é que as pessoas podem se tornar verdadeiros devotos, certo? Assim, não pode haver nenhum espaço neles para desejos. Eles são, verdadeiramente falando, devotos das formas da personificação da imortalidade (amrita-swarupa). Para aqueles com essa natureza imortal, não pode haver desejo, exceto pela doçura da bem-aventurança espiritual (ananda). (Prema Vahini, capítulo 39) 



03.06.2015


Yama (Senhor da Morte) é tão onipresente como Shiva! Yama está associado ao corpo (deha); Ele não pode afetar a alma individual (jiva). O corpo é o veículo essencial para a alma individual compreender sua verdadeira natureza. Ainda assim, quem sabe quando ele pode se tornar alvo da atenção de Yama, o mestre do corpo? Quem sabe quando este corpo será aprisionado nas espirais de Yama? A alma individual, sobrecarregada com este corpo facilmente destrutível, deve prestar atenção a este fato e ansiar intensamente por fundir-se em Shiva! As pessoas geralmente adiam as tarefas - tarefas de ontem são adiadas para hoje e as de hoje para amanhã. Mas as tarefas da disciplina espiritual não são de tal natureza. O minuto que se passou está além de seu alcance; igualmente, o minuto que se aproxima não é seu! Somente aquela alma individual, que tem esse entendimento gravado em seu coração, pode fundir-se em Shiva. (Prema Vahini, capítulo 39)


04.06.2015

São, de acordo com os Vedas, quatro estágios - vigília, sonho, sono profundo e o estágio liberado (turiya). Na primeira etapa, se está acordado para o mundo objetivo e se está orientado para o exterior. Uma vez que se identifica com o complexo corpo grosseiro, nesta fase, as experiências também são grosseiras. No sonho, o Eu interior está direcionado para o interior. Reações, respostas e experiências são todas autossuficientes. Elas não pertencem à área do lado de fora de si mesmo. Em seguida, vem o sono profundo (sushupti). Este estágio está livre, mesmo dos sonhos. Não há nenhum sentimento de qualquer separação ou identidade, de particular ou universal, de experimentador ou experiência. Há somente o Atma, no qual a pessoa se fundiu temporariamente. Na quarta etapa (Turya), não se é mais o indivíduo. Ele alcançou a verdade básica da vida e da criação. Aqueles que alcançaram esta etapa não têm mais preocupação com o eu individual. Estes são quatro estados que se experimenta, mas eles também são estágios pelos quais se deve passar na busca do Autoconhecimento. (Sutra Vahini, capítulo 6



05.06.2015


Nos dias de hoje, as pessoas se contentam em visualizar e experimentar as alegrias mundanas evanescentes. Elas não têm descanso. Passam as noites no sono e os dias comendo e bebendo; elas amadurecem cada vez mais, até que, na velhice, a morte as procura. Então, elas não podem decidir para onde ir ou o que fazer; todos os sentidos enfraqueceram. Nada e ninguém pode resgatá-las, de modo que acabam como uma presa obediente nas garras da morte! Como é triste que esta vida humana, preciosa como um diamante de valor inestimável, cujo preço jamais pode ser fixado, foi barateada ao nível de uma desgastada moeda sem valor! Não adianta se arrepender mais tarde sem meditar em Deus ou praticar alguma disciplina espiritual para percebê-Lo agora. É o direito do aspirante (sadhaka) ter a visão de Deus e não a visão da morte (Yama-darshan)! (Prema Vahini, capítulo 41)


06..06.2015

Qual é a utilidade em planejar um poço quando a casa está pegando fogo? Onde se encontrará tempo para cavar agora? Quando é que a água se tornará disponível? Quando é que o fogo se extinguirá? É uma tarefa impossível! Se, no início, um poço estivesse pronto, quão útil seria em tais ocasiões críticas! Começar a contemplar Deus durante os últimos momentos é como começar a cavar o poço quando a casa está pegando fogo. Portanto, se equipe agora, pela contemplação intermitente de Deus, de modo que você esteja em boa posição quando o fim se aproximar. Comece hoje a disciplina espiritual que deve ser feita amanhã! Comece agora o que deve ser feito hoje! Não se sabe o que está reservado no momento seguinte; portanto, não deve haver nenhum atraso em se engajar em práticas espirituais. Para isso, vigor físico também é necessário, de modo que o corpo precisa ser cuidado, embora o excesso de cuidado cause danos. Na medida necessária, o corpo deve ser cuidado com muita atenção. (Prema Vahini, capítulo 41) 



07.06.2015

O ponteiro dos minutos do relógio é a alma individual. Ele vai e volta - o ponteiro das horas se move, silenciosa e lentamente, com dignidade. O ponteiro das horas é a Alma Suprema. Uma vez em uma hora, estes dois se encontram, mas a alma individual não atinge essa meta fixa para sempre. Ela perde a chance preciosa, e assim deve girar e girar novamente. A libertação acontece quando as duas se fundem e há apenas uma. Como o bicho-da-seda que tece ao seu redor o casulo que se torna sua tumba, as pessoas tecem, a partir de sua própria mente, a gaiola em que ficam presas. Atribua a sua mente a tarefa de servir ao Senhor e ela será domada. Entregue sua mente ao Senhor. Esqueça o passado e não se preocupe com erros no futuro. Recorde somente aquelas coisas que valem a pena se lembrar e assiduamente siga suas práticas espirituais. Você conseguirá progresso espiritual. (Discurso Divino, 1 de janeiro de 1964


Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
Canal Youtube: Sai Love


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