O exercício da humildade
Todos os que verdadeiramente reconhecem
a unidade do Ser existirão com humildade em relação ao Todo. Pois tudo é
sagrado e a humildade honra esta santidade e a vastidão do que é mais real,
mais vivo, mais digno. O exercício da humildade vem naturalmente àqueles que
existem em reverência como um estado de ser, reverência pelo que há, reverência
pela Unidade. Isto não tem que ser ensinado. É parte da natureza essencial da
alma.
E, entretanto, muitos que se elevam no conhecimento espiritual e mesmo na luz espiritual, começam a se afastarem do seu caminho em relação à humildade, enquanto o seu conhecimento e o seu senso de retidão aumentam proporcionalmente. Nisto reside a queda de muitos que ascenderam na luz. O ego, que não foi completamente purificado, começa a se ligar à autoconsciência de ‘estar correto”, e em vez de ver o Uno em toda parte, em todos os estágios do desdobramento, começa a afirmar a sua “retidão” e a sua superioridade àqueles que estão menos “certos”.
Esta é uma circunstância muito infeliz, espiritualmente, pois ela cria uma nuvem de distorção ao redor das percepções muito espirituais que faziam parte da elevação à luz maior. Assim, começa a misturar luz com escuridão, e conhecimento com a fraude. Tal afastamento da pureza é encarado com tristeza a partir do ponto de vista dos reinos espirituais, e aqueles que já se afastaram da humildade para o território de afirmação de sua própria “retidão”, precisam de restauração e de correção na direção da pureza e da verdade que eles começaram a deixar para trás.
Existem aquelas almas que caminham sobre a Terra da persuasão muito simples, que sentem prazer na natureza de forma simples, que vivem com compaixão e bondade na medida em que são capazes, que nunca precisam lidar com a questão da humildade. Elas, como muitos dos povos indígenas da Terra, em todos os países e em todas as culturas, têm um senso inato da vastidão do universo e da sacralidade da vida que o preenche. Elas podem ser muito simples no conhecimento intelectual, mas são profundos no conhecimento espiritual.
Este nem sempre é o caso para aqueles que buscam um caminho espiritual de forma mais consciente. Lá, ao longo do caminho, antes que a unidade do Todo se torne parte da estrutura espiritual do seu ser, eles podem se perceber procurando brilhar acima dos outros, em vez de através dos outros. Nisto, eles retêm a luz do sol, mas não o seu calor, que somente pode ser sentido interiormente. E a luz sem o calor se afastou da totalidade que a luz mais elevada de Deus destina-se a se manifestar.
Há também uma necessidade de esclarecer a diferença entre a humildade e a humilhação, pois muitos temem se tornar mais humildes, acreditando que isto os coloca em desvantagem em relação aos outros. Eles temem ser vistos como “inferiores”. No entanto, a verdadeira humildade nada tem a ver com isto. Este é um medo do ego, influenciado pelas distorções que não são reais. A verdadeira humildade envolve honrar e respeitar a si mesmo como a todos.
Aqueles que procuram permanecer na luz da verdade, devem sempre ligar esta verdade à compaixão do coração, tanto o coração humano, quanto o Coração Divino do Ser, pois na unidade do Todo, não há separação entre amor e verdade. Eles são um. E para manifestar o Mais Elevado no plano físico, é também necessário manifestar esta união sempre presente do amor e da verdade, da compaixão e do conhecimento. Sem esta união, existe-se em um estado intermediário de trazer verdades parciais e erros parciais.
Portanto, honrem a todos ao seu redor e a própria vida, pois o estado de honrar contém em si mesmo, tanto o amor quanto a reverência pela vastidão Daquele que é Tudo, Aquele que dá vida a todos.
Abençoada seja a Unidade sagrada que contém a vida e é vida.
Julie
Redstone
E, entretanto, muitos que se elevam no conhecimento espiritual e mesmo na luz espiritual, começam a se afastarem do seu caminho em relação à humildade, enquanto o seu conhecimento e o seu senso de retidão aumentam proporcionalmente. Nisto reside a queda de muitos que ascenderam na luz. O ego, que não foi completamente purificado, começa a se ligar à autoconsciência de ‘estar correto”, e em vez de ver o Uno em toda parte, em todos os estágios do desdobramento, começa a afirmar a sua “retidão” e a sua superioridade àqueles que estão menos “certos”.
Esta é uma circunstância muito infeliz, espiritualmente, pois ela cria uma nuvem de distorção ao redor das percepções muito espirituais que faziam parte da elevação à luz maior. Assim, começa a misturar luz com escuridão, e conhecimento com a fraude. Tal afastamento da pureza é encarado com tristeza a partir do ponto de vista dos reinos espirituais, e aqueles que já se afastaram da humildade para o território de afirmação de sua própria “retidão”, precisam de restauração e de correção na direção da pureza e da verdade que eles começaram a deixar para trás.
Existem aquelas almas que caminham sobre a Terra da persuasão muito simples, que sentem prazer na natureza de forma simples, que vivem com compaixão e bondade na medida em que são capazes, que nunca precisam lidar com a questão da humildade. Elas, como muitos dos povos indígenas da Terra, em todos os países e em todas as culturas, têm um senso inato da vastidão do universo e da sacralidade da vida que o preenche. Elas podem ser muito simples no conhecimento intelectual, mas são profundos no conhecimento espiritual.
Este nem sempre é o caso para aqueles que buscam um caminho espiritual de forma mais consciente. Lá, ao longo do caminho, antes que a unidade do Todo se torne parte da estrutura espiritual do seu ser, eles podem se perceber procurando brilhar acima dos outros, em vez de através dos outros. Nisto, eles retêm a luz do sol, mas não o seu calor, que somente pode ser sentido interiormente. E a luz sem o calor se afastou da totalidade que a luz mais elevada de Deus destina-se a se manifestar.
Há também uma necessidade de esclarecer a diferença entre a humildade e a humilhação, pois muitos temem se tornar mais humildes, acreditando que isto os coloca em desvantagem em relação aos outros. Eles temem ser vistos como “inferiores”. No entanto, a verdadeira humildade nada tem a ver com isto. Este é um medo do ego, influenciado pelas distorções que não são reais. A verdadeira humildade envolve honrar e respeitar a si mesmo como a todos.
Aqueles que procuram permanecer na luz da verdade, devem sempre ligar esta verdade à compaixão do coração, tanto o coração humano, quanto o Coração Divino do Ser, pois na unidade do Todo, não há separação entre amor e verdade. Eles são um. E para manifestar o Mais Elevado no plano físico, é também necessário manifestar esta união sempre presente do amor e da verdade, da compaixão e do conhecimento. Sem esta união, existe-se em um estado intermediário de trazer verdades parciais e erros parciais.
Portanto, honrem a todos ao seu redor e a própria vida, pois o estado de honrar contém em si mesmo, tanto o amor quanto a reverência pela vastidão Daquele que é Tudo, Aquele que dá vida a todos.
Abençoada seja a Unidade sagrada que contém a vida e é vida.
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